Procuro verdadeiramente uma amiga

Sinto-me órfão de alguém que não se envergonhe

Ou tenha medo de chorar

 

Que saiba dizer - Eu te amo!

Sem o menor constrangimento

Ou que o tendo, expresse a seu modo e livre arbítrio

 

Que aprecie a boa música

 

Que queira falar sobre qualquer assunto

Do banal ao mais filosófico

Respeitadas as devidas proporções

 

Que esteja disposta a ouvir, muito mais que falar

E, em certos momentos, a abrir o coração

Na certeza de encontrar um ombro amigo

 

Que se empenhe a guardar em segredo

O que lhe for confiado, incondicionalmente

 

Que tenha o estranho hábito de abraçar

Beijar a face, tocar a pele de quem quer que ame

Nas suas mais variadas formas e sorrir... sorrir sempre

 

Que não hesite em despender algumas horas do seu tempo

Para, em boa companhia, jogar conversa fora

 

E sendo, natural e comprovadamente, companheira por afinidade

Querendo, se torne um grande amor